quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Não fale, por favor...

Numa só palavra: PATÉTICO!
Ana Gomes qualificou bem a intervenção de Cavaco Silva que, é verdade!, é Presidente da República Portuguesa...
Continuamos a não perceber porque razão Cavaco Silva demitiu o seu assessor. Sim, o mesmo que FABRICOU uma calúnia contra o PS e José Sócrates. Bem, demitir não será o melhor termo, pois que tão casto senhor continua a trabalhar em Belém (no Palácio, leia-se), apenas noutra função...
Cavaco Silva deve entender que os portugueses ou são desprovidos de inteligência ou de senso: esteve mudo e quedo de Agosto até agora porquê? As eleições autárquicas não lhe merecem respeito para falar agora e não o ter feito antes com receio (diz ele) de prejudicar o "normal processo democrático"? Quem no PS o utilizou como arma de arremesso político-partidário? Quem tentou aceder aos seus ficheiros?
A acusação contra o PS é abjecta: se tivesse algumas provas teria feito algo, não lançaria suspeitas. Chamou o Procurador-Geral da República? NÃO!
Chamou o Director da Polícia Judiciária? NÃO!
Chamou o Director do Serviço de Informações de Segurança? NÃO!
Chamou o Ministro da Administração Interna? NÃO!
Chamou o Primeiro-Ministro? NÃO!
Reuniu o Conselho de Estado? NÃO!
NADA FEZ!
A declaração de ontem entrará nos anais da história como uma deprimente acção de um Presidente da República, Chefe de Estado, que não sabe merecer nem merece o lugar que ocupa.
Pois de duas uma: se tem provas para acusar o Governo PS (tem que as ter, senão estaria calado!), demita-o e dê azo às competentes investigações judiciais.
Se não tem provas, demita-se!
Deprimente é o mínimo qualificativo para o papel que desempenhou ontem.
E continuam a existir muitas perguntas no ar.
Por exemplo, qual o grau de conhecimento de Cavaco Silva na intentona iniciada pelo seu assessor? Se é que considera a notícia do Público uma intentona...

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