quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não foi por falta de aviso...

"We told you so"...
Foi já apresentado o Programa de Governo: surpresas? Excluindo o reforço nas medidas de austeridade, nenhum positivo...Aceleração da agenda privatizante, "rescisões" (sim, termo utilizado...) por mútuo acordo com funcionários públicos (sim, os funcionários públicos vêm um pujante sector privado e estão desejosos de sair...), and so on...
Querem voltar os analistas a criticar aqueles que chamam a atenção para o liberalismo desenfreado, económio e scial, que se segue dentro de momentos? Força!
Mas os portugueses vão erceber que será pior que um bicho papão...

sábado, 25 de junho de 2011

O Novo Ciclo

Dia 1 de Julho, no Pequeno Auditório do Centro Cultural e de Congressos, em Aveiro, António José Seguro apresenta a sua Moção. Mais um passo na caminhada que o conduzirá à liderança do Partido Socialista!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Primárias ou Primário

Francisco Assis propõe, na sua Moção Global, a introdução de primárias para escolha do líder partidário, candidatos a Deputado e a nível autárquico.
A ideia é completamente avessa à tradição portuguesa, do contexto cultural e político latino.
A noção de caucus é incompatível com o actual alheamento da população portuguesa relativamente à vida política - daí a proposta?
O instrumento mais perene de plebiscitação popular, o Referendo, tem a triste história que conhecemos...
Defendo que, a nível autárquico, os militantes devem ter um mais activo papel a desempenhar, sendo imprescindível fazer intervir o Plenário de Militantes: os cabeças de lista à Câmara Municipal e Assembleia Municipal, bem como as respectivas listas, devem ser referendados pela maioria dos militantes; e no processo devem intervir também os simpatizantes que estejam em ligação directa com o trabalho das Concelhias! Já no que respeita aos cabeças de listas das Freguesias e Assembleias de Freguesia, o papel deve caber aos Núcleos de Freguesia, tendo o Plenário de Militantes um papel apenas de posterior controlo, avaliando o respeito pelo ideário socialista e a coerência com o projecto autárquico.
No que toca aos candidatos a Deputados...Francisco Assis perora contra as Federações do Partido Socialista, tratando-as como sindicatos de voto: além da generalização ser injusta, não padecerão as Concelhias dos mesmos vícios humanos?
Não existem círculos uninominais em Portugal nem serão introduzidos - por directa responsabilidade de PS e PSD! Não existe nem existirá uma pessoalização do voto: os cidadãos, quando votam, não escolhem o seu Deputado, fazem-no numa lógica nacional, escolhendo (em termos práticos, que não juridico-constitucionais) o partido que formará Governo...
Maiores problemas se levantam com a escolha do líder do Partido Socialista...
Que faria Assis se, num caso estudo limite, todos os militantes escolhessem um candidato como líder e todos os simpatizantes, superando o número dos primeiros em um, escolhessem outra pessoa? E se houvesse empate? O valor do voto de militantes e simpatizantes registados é idêntico?
Muitas questões, é certo, mas julgo que a matéria toca um ponto indispensável: procurar ligar o Partido Socialista de forma mais funcional à sociedade civil, retirar parte do peso estrutural dos processos de escolha, democratizar e publicitar os mesmos.
Se a discussão for séria, importante contributo!

Esforço de memória

Desde a vitória da coligação PSD-CDS/PP os juros dos títulos da dívida pública portuguesa, em média, subiram cerca de 3%, seja, cerca de 25% das cifras anteriores...
Estranho que não se fale nisto...
E quem se recorda, desde o início da campanha eleitoral, da última vez da comunicação social ter falado da crise que víviamos diariamente enquanto governados pelo Governo Sócrates?...

terça-feira, 21 de junho de 2011

E Passos Coelho?!

O processo de eleição da Presidência da Assembleia da República mostra a todos quão impreparado, até após uma vitória e um governo coligado com maioria absoluta, é Passos Coelho:
A rábula com Nobre foi deprimente: Passos Coelho não quis cumprir uma promessa, quis foi desfazer-se de um peso morto sem dar parte de fraco!
Agora, com uma comunicação social calada de forma injustificada, avança com um nome de uma mulher para a Presidência...
Não está em causa a pessoa em si, pois Assunção Esteves é, em termos académicos e de exercício de cargos públicos, uma pessoa preparada.
Mas não deixa de ser estranho que, chumbado que foi - até com votos de colegas de bancada! - Nobre, enquanto Passos Coelho escapava por entre as gotículas de chuva, se avance num sentido politicamente correcto...
Só falta dizer que a culpa foi de Nobre apenas...

sábado, 18 de junho de 2011

Governo da República

Conhece-se já o elenco do novo Governo:
Paulo Portas conseguiu uma vitória clara: além de conseguir ministros do CDS-PP nas áreas eleitoralmente mais convenientes, consegue o Seu ministério (negócios estrangeiros). Sabendo que a convivência não se afigura fácil entre ambos os partidos, antecipadamente soube salvaguardar o futuro do seu partido.
Passos Coelho reune-se dos seus homens de confiança, procurando blindar o Governo de fugas de informação.
O Governo é constituido, na sua maioria, por técnicos, sem experiência governativa e, nas áreas sócio-economicamente sensíveis, liberais. E ligados a grupos económicos...
Agora...avançará a agenda privatizante: água, serviço público de televisão; Caixa Geral de Depósitos?
Os portugueses, na ânsia de punir José Sócrates, escolheram conferir uma maioria absoluta à direita parlamentar; agora, terão que perceber que não haverá no futuro possibilidade de retornar às políticas do Governo PS: alguém acredita, com a mínima seriedade, na possibilidade de nacionalizações?!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ei-los que caem...

Qual a estrutura local partidária, qual é ela, na qual foi já apresentado pelo menos um pedido de demissão por um membro do Secretariado concelhio e até se fala na retirada de confiança política ao mais publicamente destacado membro?
Qual será ela...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

António José Seguro

Porquê AJS?
Desde logo, porque é coerente: AJS sempre afirmou um caminho de centro-esquerda para o Partido Socialista, herdeira da social-democracia/socialismo democrático, coadunante com as exigências que são actualmente colocadas pelos desafios da globalização e liberalismo de mercado.
Porque é uma candidatura com os militantantes e simpatizantes do Partido Socialista, aberta à sociedade, sem discriminações, sem compadrios, sem vendettas.
Porque será capaz de eliminar osvícios instalados, criados por anos a fio de exercício de poder, potenciador de relações demasiado estreitas com alguns grupos.
Porque seguirá o espírito reformista de José Sócrates, num estilo mais dialogante; mas sem abdicar da visão de um Portugal moderno, virado para o Futuro e confiante nas suas qualidades.
Porque Seguro é a opção que se impõe.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Péssimo!

19,35%: a percentagem de eleitores que votaram na lista do Partido Socialista no município de Anadia na eleição Legislativa de ontem.
Muito menos do que nas anteriores eleições.
Sim, o movimento nacional teve clara relevância.
Mas questiona-se: quando existiam dois cidadãos de Anadia naquela lista, ambos da estrutura local, como é possível um tombo tão grande?! Sim, pois tudo parecia, até de acordo com a opinião interna, ser uma alavanca para futuros momentos...
Time to reflect?