segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ataque israelita

O mundo ficou chocado vendo as imagens do ataque de militares israelistas a um grupo de barcos de ajuda internacional à Palestina.
De acordo com dados de uma televisão israelita, no ataque houve 19 mortos, todos civis, o que provocou críticas de toda a parte e a marcação de uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU.
Aparte a hipocrisia de apenas agora haver condenação de ataques israelitas a civis, quando esta deveria ser uma constante para ambas as partes do conflito, espera-se a atitude da Administração americana: não apenas da Secretária de Estado Hillary Clinton, cuja posição é tudo menos neutral, mas sobretudo do Presidente Obama, cujos discursos de concórdia interna americana, com alguns efeitos práticos, infelizmente não encontra eco naquela zona do globo.
Para quando uma solução para um conflito que se arrasta há mais de cinco décadas e é a chave da solução da maioria das questõe geoestratégicas da EuroÁsia?

Lei 9/2010

A publicação no Diário da República foi hoje; e José Sócrates almoçou com representantes da comunidade LGT.
Por estranho que possa parecer, o mais fácil está feito; a mudança de mentalidades é que será um suplício de Tântalo...

domingo, 30 de maio de 2010

Alegre, Presidente!

O Partido Socialista declarou hoje, formal e finalmente, o seu apoio à candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República em 2011.
Que seja um esforço conjunto, uno e, como disse José Sócrates, não apenas formal: o objectivo só pode ser a vitória!
Contribuamos todos!

Algumas graçolas...

Que dizer do texto da moção de censura do PCP que, visando atingir a governação socialista, também atinge directamente o PSD?
Que dizer deste partido que, vendo a sua linha política, seus fundamentos ideológicos criticados, se abstém na votação da moção?
Que dizer do BE que, grande paladino da esquerda moderna, elevado aos píncaros pela comunicação social portuguesa para evitar a maioria absoluta de Guterres, se limita a ser arrastada pelo PCP?
Que dizer da alegada birra da direita católica (reaccionária?) que, amuada com o não veto de Cavaco face ao diploma que aprova o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, anuncia a vontade de avançar com uma candidatura alternativa? Como se, quando o sino tocar a rebate, não estarão todos no mesmo lado da barricada...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Destruição do Antigo Mercado Municipal

Começou hoje a destruição das instalações do antigo Mercado Municipal de Anadia para dar lugar ao projecto de requalificação urbana de Anadia.
Elogio o facto de Litério Marques ter acolhido algumas sugestões que dei em entrevistas e artigos de opinião; todavia, não posso deixar de criticar a eliminação pura e simples do elemento arquitectónico mais marcante do edifício: o arco de entrada.
Irá ser derrubado e mais um elemento da memória histórica de Anadia não passará de poeira.
Na minha página do facebook junto fotografias tiradas ainda hoje. Outras se seguirão, decerto!
Que dizer da hipocrisia de todos aqueles que, dizendo-se defensores do Mercado, tendo poderes para publicamente discutir a questão, nada fizeram?!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ei-la!

A promulgação pelo Presidente da República do diploma legal que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Completamente a contragosto, qual colherada de óleo de fígado de bacalhau, Cavaco Silva informou o país que não irá vetar politicamente o diploma.
Mas apenas porque o momento é de crise, porque os partidos de esquerda (quando houve deputados do PSD que se mostraram favoráveis à solução legal e deputados do PS contra) não iriam aceder à sua visão particular do mundo e dos costumes.
Não sem criticar o que quase pareceu fazer soar como perversão das tradições lusas e do naturalismo da união masculino-feminino.
Deve ter custado tanto a Cavaco Silva...
E logo depois do prolongado acompanhamento do Papa na semana transacta, que veio pregar contra a união homossexual...
Legislativamente permitido.
Como já devia ter sido, há muito tempo, feito, prossigamos a passos muito apressados a alteração de mentalidades e a luta contra a homofobia.

Somente o PCP!

Jerónimo de Sousa, a paternalista figura de defesa dos trabalhadores oprimidos, no esforço de luta no qual se inclui a acção nacional da CGTP, informa que o PCP apresentará uma moção de censura ao Governo da República.
Diferente da Grécia no modus operandi, os efeitos previstos seriam os mesmos: poder na rua, inflamação artificial do descontentamento da população, insegurança, péssimas indicações para o exterior.
Exactamente aquilo de que Portugal não precisa!
A CGTP não é o longo braço do PCP, mais uma vez se prova.
Como mais uma vez fica provado que o Partido Socialista não poderá formar qualquer tipo de aliança com uma força política que continua a assistir de forma impávida a actos de verdadeiro arrivismo social.

Mais caramielos não!

Um pequeno pedido a Sócrates: quando quiser caramielos, convém pedi-los via Internet; o arranhado castelhano que tem vindo a usar pode degenerar em compras indesejadas.
Eis que Portugal continua a senda de primeiros-ministros peritos em línguas estrangeiras...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Esforço conjunto

Aumento das taxas de IVA, criação de sobretaxa no IRS a partir do 3º escalão de rendimento, aumento de IRC, redução de 5% nos vencimentos dos titulares de cargos políticos e gestores públicos, terminus das medidas anti-crise, sobretaxa nas operações de crédito ao consumo.
Tudo medidas adicionais ao PEC anteriormente apresentado.
Com o acompanhamento do PSD, numa atitude de realçar, contribuindo para a estabilidade política e económica nacional numa fase de dificuldade elevada.
Não se compreende todavia a atitude demagógoca de Pedro Passos Coelho: pedir desculpas aos portugueses por um acto de responsabilidade, pensando apenas no futuro eleitoral, foi um tiro grande no pé; apregoar que os portugueses querem ver alternativas e não ser consequente não permite decerto olher para alguém que, com tibiezas, se recusa a assumir responsabilidades.
Até ao final de 2011 nuvens negras encimam os céus de muitos portugueses; mas não somos como os gauleses, temendo que o céu se desabe sobre nós - por isso trabalharemos por e com Portugal!

Comentários?

Portugal foi o país que apresentou, no primeiro trimestre de 2010, a maior taxa de crescimento económico.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Europeia sim; mas União?

Estas últimas semanas trouxeram-nos negras nuvens: o federalismo não passa de uma utopia, mesmo para as gerações mais próximas, a União Europeia não sabe reagir como um bloco político face à actuação interesseira do mercado (continuem a defender o laissez-faire...), os cidadãos dos países que mais contribuem para a União Europeia reagiram (e reagirão) negativamente a novos apoios.
A criação de um fundo comunitário para auxílio a estados-membros em dificuldades surgiu tarde; há quem continue a clamar pela criação de uma agência de dotação financeira comunitária e supra estadual, mas os crentes no mercado livre, no equilíbrio da oferta/procura, defendem que o oligopólio existente, fundado em instituições bancárias (as mesmas que foram suportadas pelos estados?) dizem que o existente é suficiente.
As instituições europeias, nomeadamente a Comissão Europeia, ficaram quedas e mudas, perante os ataques aviltrantes a Portugal, à Espanha, à Irlanda, à Grécia.
Tendo sido comemorado a 9 de Maio o dia da Europa, as festividades não se justificam...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Conselho Municipal da Juventude: todos o desejam?

Henrique Fidalgo, da Juventude Social Democrata de Anadia, já o exigiu, salientando a sua importância vital.
Marta Guerreiro, da Juventude Popular de Anadia, clamou pela sua urgente implementação, por se mostrar imprescindível à juventude do município.
E a Juventude Socialista de Anadia? Dado o seu silêncio, dever-se-á concluir que se opõe à aplicação de um mecanismo legalmente obrigatório há quase um ano?!
Faz tábua rasa de um projecto surgido do interior da própria estrutura?
Bem, a liderança era outra...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Triste opereta

As instituições internacionais aplaudem o PEC português, declaram-no válido, ambicioso, operativo.
Os mercados acalmam.
Os mercados estão calmos.
Os mercados exigem mais, mais e mais.
As instituições internacionais voltam a dizer que o PC é válido, ambicioso, operativo.
E?