Estas últimas semanas trouxeram-nos negras nuvens: o federalismo não passa de uma utopia, mesmo para as gerações mais próximas, a União Europeia não sabe reagir como um bloco político face à actuação interesseira do mercado (continuem a defender o laissez-faire...), os cidadãos dos países que mais contribuem para a União Europeia reagiram (e reagirão) negativamente a novos apoios.
A criação de um fundo comunitário para auxílio a estados-membros em dificuldades surgiu tarde; há quem continue a clamar pela criação de uma agência de dotação financeira comunitária e supra estadual, mas os crentes no mercado livre, no equilíbrio da oferta/procura, defendem que o oligopólio existente, fundado em instituições bancárias (as mesmas que foram suportadas pelos estados?) dizem que o existente é suficiente.
As instituições europeias, nomeadamente a Comissão Europeia, ficaram quedas e mudas, perante os ataques aviltrantes a Portugal, à Espanha, à Irlanda, à Grécia.
Tendo sido comemorado a 9 de Maio o dia da Europa, as festividades não se justificam...
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