domingo, 27 de junho de 2010

Novas que nos trazem...

Na edição de esta semana do Jornal da Bairrada é noticiado que Tiago Coelho, deputado da Assembleia Municipal de Anadia, também dirigente da JS, "...aproveitaria para voltar, uma vez mais, a questionar o edil anadiense sobre a criação de um Conselho Municipal da Juventude...".
Várias estranhezas: "uma vez mais"? Caricato, pois que são vários os incómodos silêncios desta estrutura quanto ao órgão em causa; pior, é por todos conhecido que esta estrutura, podendo agir em prol da implementação do CMJ, nada fez para tanto!
Apenas quando a JS de Anadia é criticada, de forma severa e contínua, na blogosfera local, a ponto de um dos seus elementos, que não a responsável, ter que vir a terreiro dizer que a JS existe, está aí e recomenda-se e se encontra na frente do movimento de criação do CMJ, Tiago Coelho, também da JS, levanta a questão em sede de Assembleia Municipal.
Passaram DEZ MESES desde a obrigatoriedade legal em Anadia do Conselho Municipal da Juventude. Dez meses de silêncio, quebrados tão somente quando a JS de Anadia ficou debaixo de fogo cerrado e sem conseguir escapar às balas...
São as novas que nos trazem...

11 comentários:

  1. Caro André
    Permita-me informá-lo sobre um pequeno lapso no seu raciocínio que modestamente creio pôr em causa o seu argumento: quando afirma que levanto a questão em sede de Assembleia Municipal após as críticas dirigidas à JS, certamente é porque tem em falha que na primeira Assembleia (Dezembro de 2009) levantei a mesma questão ao Presidente.
    Certamente se tivesse chegado um pouco mais cedo teria ouvido. Contudo poderá confirmar a veracidade das minhas afirmações aquando a publicação das actas.
    Portanto, e em suma, não tire conclusões de forma precipitada e muito menos desenvolva raciocínios fundados em premissas erradas pois os "dez meses de silêncio, quebrados tão somente quando a JS de Anadia ficou", afirma, "debaixo de fogo cerrado" simplesmente não corresponde à verdade dos factos.
    Cumprimentos

    Tiago Coelho

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  2. Tiago Coelho:
    Lapso no seu raciocínio, decerto, é o facto de a JS NUNCA ter publicamente tomado posição visando a defesa da criação do Conselho Municipal de Juventude.
    Os factos estão aí, Tiago: as críticas de outras forças partidárias, a relapsa inacção da JS, as críticas em blogues regionais; mas pode sempre pedir a confirmação ao militante da JS que tem respondido às mesmas!

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  3. André:
    O objecto de crítica no seu post, se bem entendi, é uma relação causal entre o suposto "barulho" na blogesfera e a minha intervenção na AM, ou como afirma: "quebrados tão somente quando a JS de Anadia ficou debaixo de fogo cerrado". Como lhe disse acima, já em Dezembro passado questionei o Sr. Presidente, que poderá confirmar pelas respectivas actas se assim o entender.
    Que crítique a JS quanto ao modus operandi nesta questão, estando nós num país livre não devo senão respeitar a sua opinião. Todavia, o que lhe chamei atenção, foi na falácia do seu raciocínio ao afirmar que nada se tem feito e que só posteriormente a esse "barulho" a questão foi levantada. Isso simplesmente não corresponde à verdade, sendo falso como provam as respectivas actas.
    Cumprimentos


    Tiago Coelho

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  4. Tiago:
    O objecto de crítica é simples e facilmente discernícel: a estrutura concelhia da JS, representada aliás por uma coordenadora aparentemente ainda existente,NUNCA tomou posição pública pela defesa e promoção do Conselho Municipal da Juventude em Anadia, contrariamente ao que as restantes juventudes partidárias fizeram - JSD por Henrique Fidalgo, JP por Mariana Guerreiro.
    Curiosamente, e seguindo sua linha expositiva, veja quantas críticas foram necessárias para, em suas palavras, questionar em Dezembro (o CMJ tornou-se obrigatório em Agosto, seja, 5 meses antes...) o Sr. presidente (ou, em suas palavras, conversar com o vereador)...
    No que à crítica da chegada tardia diz respeito, Tiago, fica-lhe mal...Deveria era criticar a ausência de dezenas de milhares de munícipes e até de seus correlegionários; mas, como todas as sugestões, ficou assente.
    A crítica, Tiago, é para a estrutura de que faz parte; basta atentar nas palavras de Sérgio Bandeira: "Há JS?"

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  5. André:
    Não foram as críticas que motivaram a minha intervenção na AM em Dezembro. Tendo sido convidado enquanto militante do PS para integrar a lista de candidatos à AM nas eleições de Outubro, assumi a mim mesmo que em caso de eleição e no decorrer das minhas funções enquanto membro da assembleia, uma das questões abordadas seria precisamente a questão dos CMJ. O facto da minha intervenção ter sido apenas em Dezembro, deve-se ao facto de ter sido a 1ª AM enquanto eleito, apenas e só!
    Respeitando as críticas, mesmo que não possa concordar com elas contextualmente, as minhas acções são determinadas por aquilo que creio e considero ser a melhor forma de resolução dos problemas.
    A ausência de centenas de municípios que ainda não têm CMJ em vigor é criticável, mas não tendo em conta os respectivos contextos e razões da seu atraso, creio que não seja prudente da minha parte criticar por si só, não colocando em causa, claro, que por príncipio defendo a sua implementação integral em todo o território português.
    No que afirma enquanto crítica à estrutura de que faço, com orgulho, parte, fazendo parte dela e estando eu na AM não pode dizer que ela nada tem feito quanto aos CMJ, porque se existe associação entre a minha pessoa e a JS, como o faz, na suposta inacção da estrutura, então o contrário também tem que existir, ie, as respectivas intervenções feitas em AM devem ser ligadas à JS. Em suma: tendo sido eleito em Outubro, e a primeira sessão ordinária em Dezembro, as devidas medidas foram tomadas em sede própria. Os fins tomados pelas diversas juventudes partidárias são os mesmos, os meios é que são diferentes.
    Contudo e aparte das divergências, como referiu, enalteço, de igual forma, a elevação do diálogo.
    Cumprimentos

    Tiago Coelho

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  6. Concluindo nosso diálogo:
    És deputado municipal porquanto militante do PS e não da JS?!
    Colocando tal questão de lado, o diploma que consagra os CMJ é de Fevereiro de 2009, as eleições autárquicas foram em Outubro de 2009, a primeira sessão (da nova) assembleia municipal em Dezembro de 2009; seja, a estrutura de que tu, "com orgulho" fazes parte (a JS), em tuas palavras, passados 10 meses tomou uma posição...
    Será que os munícipes de Anadia desconhecem sem razão "as devidas medidas"?
    Importante, concordamos em absoluto, é que o CMJ de Anadia seja implementado e, essencial, dotado de reais poderes e influência; não apenas a legal mas também no terreno...
    O que me desilude é que o PS de Anadia, tal como a JS, deveriam ter assumido uma posição de destaque na concretização desse objectivo, o que se não verificou.
    Que tal suceda; de forma proactiva!

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  7. Caro André:

    O André cria um nexo de causalidade totalmente errado entre a minha discussão blogosférica e a notícia do JB, tal como o Tiago já aqui explicou. Aproveito também para esclarecer que quando escrevo em nome da JS toda a gente pode ter a certeza que o conteúdo foi falado com outros membros do secretariado da JS, nomeadamente a coordenadora – Vera Ferreira.

    PS: Aquele anónimo dificilmente consegue fazer cócegas a quem quer que seja. Até pode mesmo ser muito mais velho que eu, até pode ser um qualquer maioral num qualquer partido, mas é muito fraquinho. Basta ver que não sai do anonimato, e quem tem argumentos não precisa de se esconder atrás de um nick. O André está a sobrestimá-lo muito...

    Com os melhores cumprimentos,

    Pedro Sousa

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  8. Quanto ao nexo de causalidade, está mais do que comprovado.
    Quanto ao fundo da questão, infelizmente tenho razão; aliás, e com todo o respeito pelo Pedro, a coordenadora nada diz, a menos que seja para comentar minhas entrevistas, o que em nada me honra.
    Na questão dos comentários na blogosfera, concordo que o anonimato não é, nunca foi nem será, forma de expôr os problemas e falhas; já fui objecto de indecentos e aleivosos comentários anónimos, mas convivo bem com eles pois a estupidez é merca distintiva de alguns "maiorais de partidos". Mas as críticas identificadas são pprecisas e graves demais para nada ser dito...
    Umas breves palavras para concluir: quando praticamentee nada se faz, a inacção é grave, quando o pouco que se faz é merecedor de elevada crítica, é devastador...

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  9. Em resposta a Pedro Sousa, que refere "Se fosse devastador talvez fosse melhor a JS estar quietinha e caladinha. Mas, vá-se lá saber porquê, não é isso que acontece...E vá lá que já passamos de "nada fez" para "praticamente nada se faz". Estamos, com toda a certeza, a fazer alguma coisa bem;)", terminando uma demasiado longa explanação:
    Quem disse que a JS fez alguma vez algo foram os próprios, nomeadamente o Pedro, que falou até na organização de um festival; logo, limitei-me a utilizar sua argumentação. Os munícipes sabem o que a JS não fez nos últimos dezasseis meses, pelo que estranho que refira que a JS não está quietinha e caladinha...
    Se as estruturas dirigentes da JS local entendem que estão a fazer um bom trabalho, devem continuar! Porém é com tristeza que o digo...
    Louvo, contudo, sua parte final: elogie-se o humor:)

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