Não quero que o 250º post seja miserabilista, como têm sido os últimos tempos em Portugal.
Portugal, em muitas fases da sua História, soube atravessar e ultrapassar as dificuldades. É certo que deveríamos ter aprendido mais com os erros, evitando-os, perceber que vacas gordas são contra-natura porque o nosso pasto não é dos mais verdes.
Mais esquecemo-nos amiúde do incrível potencial humano que temos! Fazemos tábua rasa da conquistas que, como povo, conseguimos: fizémos uma Revolução em 1974 com quase nenhum derramamento de sangue, marcando o início de uma época de libertação democrática à escala global; abrirmos horizontes à Humanidade em pequenas barcaças; miscigenámos dois continentes.
Com parcos recursos, este país avançou diversas vezes na sua cronologia de forma incomparável: em 30 anos as mulheres deste país ganharam o direito a ser, numa via que, embora não terminada, é das mais céleres.
Porque insistimos em nos negarmos?!
Porque insistimos em querer pensar e mostrar apenas o que está à rasca?!
Ousemos pensar, agir e falar diferente! Concretizar Camões e Pessoa: porque se nem sequer nós acreditamos na Alma lusa, como ousamos querer que outros o façam?
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