Apesar de Extraordinária, foi ordinariamente insípida...
A única questão que chegou a ter alguma discussão foi o empréstimo a contrair pelo Município para a clonclusão da rede de saneamento.
Não consigo compreender como uma questão como esta foi deixada passar quase en passant: o PSD governa os destinos do Município de Anadia desde 1976 - 35 ANOS! - e ainda não conlcuiu uma das mais elementares obras!
Ao longo de anos a fio foi descurando uma necessidade básica dos seres humanos para dar corpo a farisaísmos, obras sobredimensionadas; mais caricato é o fato de, sendo a área do Município a mesma, a taxa de execução ser alterada, até para menos, o mesmo é dizer, áreas que estavam cobertas pelo saneamento tiveram de deixar de o estar...
Cardoso Leal, líder da bancada do Partido Socialista, congratulou o Presidente da Câmara pelo empréstimo pois dava corpo a uma das bandeiras do PS nos últimos anos.
A bancada do CDS-PP criticou a transferência de verbas do Orçamento de 2011 para o de 2012, dizendo que tal se devia ou a um Orçamento deste ano inflacionado ou à existência de verbas escondidas.
Litério Marques deu a saber que alguns dos empréstimos contraídos não visam pagar empreitadas mas evitar o recurso a fundos comunitários, sendo que as verbas transferidas para 2012 eram relativas a obras que não chegaram a ser realizadas, por responsabilidades exteriores à Câmara de Anadia.
João Morais, da CDU, referiu que, não obstante a Câmara de Anadia nos últimos anos ter contraído empréstimos de €13 milhões, aprovava este porque melhorava a vida das populações e economicamente iria estimular o emprego. Aproveitou o ensejo para criticar o Governo por atacar o desenvolvimento criado pelas autarquias locais.
Em resposta a Rui Marinha, que referia que a decisão do Executivo em contrair empréstimo até €2,5 milhões poderia estar eivada de vício por o limite máximo ser superior ao limite de endividamento permitido (2,4), Litério Marques respondeu que o valor concreto do empréstimo está encontrado e que tal limite máximo também se deveu ao fato de o montante poder não ser suficiente.
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