1.
Regeneração
Urbana de Anadia...São os prazos de execução das obras, é a
“expansão do projeto”, é a destruição do Matadouro Municipal;
e é a forma como está a ser executada!
A Avenida das Laranjeiras - com palmeiras! - passou a ser apenas
Avenida na zona entre o Lar da Misericórdia e o acesso aos Paços do
Concelho; porquê? Nem laranjeiras, nem palmeiras, nem árvore
alguma, a semana que terminou foi a semana do corte!
O corte das palmeiras teve lugar após o dispêndio de tempo, energia
e dinheiro com a colocação de lancis e elaboração de
estacionamento em granito (que nunca mais acaba, servindo para
cruzamentos e estacionamento!), todavia continuando o piso num estado
execrável e pretendendo-se a colocação de um separador
central na zona...
A zona de cruzamento da Escola Secundária foi objeto de inúmeras
reparações; a zona de corte das palmeiras será objeto de nova
intervenção, semanas depois de tudo estar preparado, o piso está
num estado lastimoso mas nem terra se coloca nos buracos, danificando
viaturas...Quem suporta estes custos? Os prazos de execução são
cumpridos e, não o sendo, existem consequências contratuais? Qual a
necessidade de QUATRO rotundas entre o Lar da Misericórdia e o
acesso pedonal à Igreja - uma a cada duzentos metros! É isto um bom
planeamento de obra?
2. A
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico prevê
uma recessão de 3,2% em Portugal para 2012 e
0,9% em 2013, com o deficit das contas públicas de 2012 e
2013 de 4,6% e 3,5% - atualmente encontra-se...nos 7,4%!
Os
portugueses percebem que NUNCA se cumpre uma previsão de Vítor
Gaspar e que Portugal não conseguirá cumprir, nos prazos que o
Governo insiste em considerar suficientes, as metas fixadas; que
necessitaremos, como sempre defendeu António José Seguro, um prazo
mais alargado de cumprimento, condições menos rígidas e uma real
aposta no crescimento.
Diz
Manuel Ferreira Leite que “não há aqui
nenhuma desilusão, os sacrifícios valem a pena...”. Aumento
recorde do desemprego e beneficiários de prestações sociais,
redução do poder de compra, aumento de taxas de IVA e escalões de
IRS, aumento de custo de vida, leis laborais MUITO mais gravosas para
os trabalhadores, venda ao desbarato do Estado, diminuição e
tendencial eliminação do Estado Providência, privatização de
serviços públicos essenciais, número recorde de insolvência de
sociedades e pessoas singulares...E vale a pena?! NÃO!
3.
A 17 de Maio foi apresentado o Manifesto para uma Esquerda Livre,
iniciativa política aberta a todos os cidadãos, com ou sem partido,
apelando à sua mobilização para uma esquerda mais livre, um
Portugal mais igual e uma Europa mais fraterna, contando com o apoio
de várias personalidades do Partido Socialista, Bloco de Esquerda e
Renovadores Comunistas.
Um
dos subscritores, Rui Tavares, eurodeputado independente ex-BE,
deixou pontos de reflexão: “Os partidos
limitam-se a fazer a gestão da frustração popular com os outros
partidos, não resolvem problemas...nenhum deles quer mudar a
política porque isso significaria que o seu modus vivendi estava
condenado”; “Em Portugal a democracia é incompleta. Todos
podem votar mas nem todos podem ser eleitos...Antes de discutir
lugares, discute-se o que devia ser a política para a cidade. E
abrir a discussão à sociedade civil. Entre os arquitectos, os
artistas, as personalidades mais marcantes que viriam, haveria por
certo também bons candidatos a vereadores ou a presidentes de
câmara.”.
E deixou um bom espoletador de diálogo para as diversas Esquerdas:
“A esquerda habituou-se a pôr as culpas no partido do lado. Mas
os militantes da esquerda não são parvos e já não acreditam neste
discurso desculpante para não haver convergência. Muitos deixaram
de votar. Estamos todos fartos desta cantiga. Eu não me coíbo de
ser duro com a minha esquerda. Porque é que nada muda? O diagnóstico
do bloqueio da esquerda é pacífico, mas quem tem uma carreira
política a gerir concorda só à mesa do café. Dentro do partido
tem mais dificuldades. E se há sentimento que domina a política
portuguesa é o medo. Não conheço praticamente políticos que não
vivam dominados pelo medo. Medo de fazer a discussão em praça
pública. Medo de ser visto com as pessoas erradas. Há pessoas de
grande qualidade nos partidos – atenção! Mas são tratados pelas
lideranças como crianças.”.
Lute-se apenas pela melhoria da vida dos concidadãos, eliminem-se os
pequenos poderes!
4.
António Costa deu uma entrevista, assumindo ter boas qualidades para
Secretário-Geral do Partido Socialista, mas que este não é o tempo
de lhe perguntarem se o quer ser. António Costa foi um bom Ministro,
é um bom autarca em Lisboa e, não restem dúvidas, tem condições
para vir a ser líder - e sê-lo-á no futuro, mais ou menos próximo.
João
Proença, líder da UGT, quer que o Partido Socialista vote contra o
OE 2013 se traduzir “um reforço da
austeridade”; mesmo após, em Janeiro, contrariamente ao
defendido pela CGTP e todos os partidos e organizações de
trabalhadores de esquerda e centro-esquerda, ter assinado com o
Governo o acordo de concertação social, que previa as recentes
alterações ao Código do Trabalho...
Ambas as
intervenções são totalmente a destempo e até merecedoras de
alguma reflexão por parte dos seus autores/promotores; surgem
casualmente numa fase em que a liderança de António José Seguro se
solidifica, a mensagem do Partido Socialista passa e se assume como
verdadeira alternativa de governação, com propostas concretas? Pode
ser que sim...
5.
A Concelhia de Anadia do Partido Socialista teve a sua primeira
intervenção dos últimos anos, defendendo a manutenção das
valências de saúde municipais: a política e a atividade partidária
fazem-se com, para e pelas pessoas, pelo que se saúda positivamente
que aparente ter “arrepiado
caminho”,
percebido que de costas voltadas para os Munícipes nada se faz e que
inicie um ciclo de oposição ativa,
com propostas
alternativas concretas,
tendo a coragem de tomar a posição devida, mesmo que eleitoralmente
ingrata ou mesmo divergente de orientações recebidas!
6.
A Câmara Municipal já elaborou o Parecer relativo à reorganização
administrativa de Anadia, exigido pela Lei 22/2012? A Assembleia
Municipal já agendou Sessão para elaborar o seu Parecer? Quererão
os Munícipes intervir e não se limitar a esperar pelo fato
consumado?
7.
A todos boas Férias; que ninguém regresse e veja desaparecido o
posto de trabalho ou a sua entidade patronal com a atividade
encerrada, que um número cada vez maior de desempregados possa
encontrar uma oportunidade laboral.
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