Sim, é o cognome que cabe a Cavaco Silva, o inocente acossado pelas diatribes das candidaturas das esquerdas à Presidência da República, que insistem em saber porque é que alguém negoceia com uma instituição bancária comandada por um correlegionário do partido, ex-secretário de Estado de um Governo por si liderado, estabelece (o vendedor!) um preço para a mercadoria que é aceite sem reservas, tudo sem os competentes contratos, porque entre malta amiga dispensam-se bem...
Cavaco Silva é obrigado a dar qualquer satisfação aos portugueses? CLARO QUE NÃO!
É apenas o Presidente da República e, como dizia no dia de ontem Marques Mendes, nem sequer era candidato quando vendeu as acções da SLN com um lucro de 140%...
Aliás, Cavaco Silva foi burlado! Como Marques Mendes explicou ao país, houve quem tivesse vendido cada acção trinta e quatro cêntimos mais caras passados alguns dias!
Tão burlado foi Cavaco Silva que remeteu Manuel Alegre para a declaração de rendimentos enviada ao Tribunal Constitucional; mas, fruto da pressão incidiosa sobre si exercida por esses caluniadores (sim, O Expresso contar-se-á entre eles...), Aníbal esquece-se que tal negócio não consta da mesma...
E lá está: Cavaco abomina os políticos, ele próprio o não é.
Cavaco abomina campanhas baixas: Teresa Caeiro, Marques Mendes, a sua direcção de campanha, são bons exemplos de altivez moral.
Teresa Caeiro conseguiu mesmo pôr Mário Crespo de cara à banda com a mirabolante invocação que Manuel Alegre havia feito publicidade ao BPP: decerto esqueceu-se da sua função e intervenção como Deputada na Assembleia da República, cuja Comissão de Ética nada de incorrecto conseguiu descortinar no texto escrito...
Este é Cavaco Silva: o que se recusa a debater com todos os candidatos, o que se recusa a prestar declarações sobre o seu envolvimento com o BPN e a SLN, o que solta os cães de fila para morder aos mauzões.
O que quer que os portugueses acreditem em Portugal.
Como é possível acreditar NESTE Portugal?!
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