quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Maintenant, en Portugal...

Por momentos julguei-me em mais uma zona de França, do Brasil, de qualquer outro Estado onde vigore um sistema Presidencialista (ai o velhinho sonho da Direita...): só assim se explica que Cavaco Silva, o candidato-que-é-Presidente da República, tenha vindo criticar (novamente) o Governo, lançar ameaças, esconjurar os portugueses com uma grave crise política, indicar quais os rumos e soluções.
As forças de bloqueio são coisa do antigamente, a cooperação estratégica só vale até às campanhas eleitorais...
Até do bacoco apelo ao voto das camadas mais retrógadas da população portuguesa, vetando a lei que permitia, entre outras, a alteração do nome de cidadãos portugueses que operassem mudanças de sexo, Cavaco se lembrou...
Viu-se obrigado, pelo voto parlamentar ou popular, a aprovar e suportar os diplomas restruturantes de costumes sociais, sempre com queixumes, chegando ao demagógico e vergonhoso ponto de, após a aprovação, criticar publicamente as opções da Assembleia da República.
CS acredita nos portugueses; os portugueses vão novamente acreditar nele...?

2 comentários:

  1. Claro que vão, homem!
    O Primeiro Ministro que mais nos endividou, o Presidente que menos nos falou, o Senhor Professor Cavaco Silva joga com essas armas feias mas que ganham as guerras.

    Eu não sou capaz de ser assim, prefiro ser honesto, ser fiel a mim próprio e, é verdade, ter valores...

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