Na sequência do Conselho de Ministros de 13 de Dezembro de 2008, e para fazer face à muito complicado conjuntura económica e social, o actual Governo adoptou uma série de medidas visando o fomento da contratação, sobrtudo nas franjas de população desempregada crónica e nos sectores mais deficitários.
Assim, ao nível das micro e PME, foi prevista a redução das taxas contributivas até 3%, cumulada com a isenção, até 36 meses, das despesas contributivas para a Segurança Social para contratação de jovens à procura do primeiro emprego, desempregados de longa duração e/ou maiores de 55 anos, beneficiários do RSI, ex-toxicodependentes ou reclusos ou apoio directo à contratação no valor de €2.000,00.
Basta? Infelizmente são medidas paliativas, consonantes com as opções de fundo tomadas no Orçamento de Estado e Orçamento de Estado Suplementar; mas podemos vislumbrar, de outros quadrantes e economicamente mais fortes, sinais muito alarmantes, conducentes à tomada de medidas que, numa economia de mercado em que tantos ainda (pasme-se!) continuam a dizer que a "Mão Invisível", depois de sairmos deste "momento menos bom", continuará a tudo reger, e de forma equilibrada. Aí está a prova à saciedade...E qque dizer daqueles que afirmam confiar nas leis do mercado, no liberalismo sócio-económico, ao mesmo tempo que defendem uma intervenção "regulatória"?!
Trabalhadores produtivos, jovens qualificados, franjas da população em situações de integração mais complicada.
Economicamente correcto, socialmente aplaudível.
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