quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Democracia participativa

A eleição de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos da América mostrou-nos que, devidamente incentivados, os cidadãos participam activamente na definição do seu feuturo, no que às decisões de órgãos públicos diz neste ponto respeito.
Uma das formas de trilhar tal caminho é o orçamento participativo: permite-se aos cidadãos, em cada município, que ajudem a traçar as prioridades num terreno próximo, mais circunscrito geográfica, social e culturalmente.
O município de Anadia pode e deve optar por esta via; num município com cerca de 35 mil habitantes, na maioria das assembleias municipais os cidadãos intervenientes são apenas dois ou três; nas assembleias de freguesia, então, raramente alguém está presente, muito menos expressa a sua opinião.
A participação cívia e política é um direito-dever: com o mesmo à-vontade que se critica a inusitada hora para realização das assembleias (15 horas da tarde, num dia normal de trabalho, apenas para evitar presenças indesejadas se percebe), também se critica o desinteresse dos munícipes.
E tem que ser encontrado um antídoto, um ponto de equilíbrio; que passa também por incentivar formas alternativas às vetustas político-partidárias, às rigorosas estruturas, formalizadas e impessoais.
Porque não, ainda para mais no ano zero da futura administração, ser feita esta experiência?

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